| Créditos da imagem: Rondônia em Pauta |
Nos últimos dias, a mídia tem veiculado que uma comissão técnica do Senado estuda a proposta de modificação da ortografia do português. O objetivo seria tornar a escrita mais parecida com a fala, assim, palavras como "homem", "queijo" e "chato" passariam a ser grafadas como "omem", "qeijo" e "xato". Confira a notícia.
A Comissão, que conta com integrantes como Ernani Pimentel e Pasquale Cipro Neto, declarou que essas possíveis mudanças devem "aperfeiçoar e simplificar a língua". O professor Pimentel inclusive encabeça um movimento chamado Acordar Melhor que tem como mote "Simplificar a ortografia é promover a inclusão social". No site do movimento, é possível ler textos sobre o assunto e até assinar um abaixo-assinado em prol da simplificação.
A divulgação dessa notícia provocou vários debates em fóruns e redes sociais, nos quais se comenta principalmente sobre que interesses e objetivos essa proposta visa a atender.
Naturalmente, a questão é polêmica e merece uma reflexão sob a perspectiva da política linguística. Até que ponto esse gesto glotopolítico é capaz de impactar as crenças e práticas da comunidade que utiliza a língua portuguesa? Qual a sua viabilidade, tendo em vista o recente acordo ortográfico entre os países da CPLP que ainda enfrenta obstáculos para ser implementado?
E você? O que pensa sobre o assunto? Comente!
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