quinta-feira, 17 de março de 2016

Digitau naun podi!




A nova propaganda da Pepsi já disse: o mundo está chato. E para não fugir da chatice que está se tornando o politicamente correto, o Conar acatou uma denúncia contra o novo comercial do banco Itaú, cujo mote da veiculação é reforçar a divulgação de seus serviços digitais. A agência Africa, através de seus colaboradores criativos, propôs a junção do nome Itaú à palavra digital, cujo resultado foi o trocadilho “Digitau” e, minha opinião, é válido e fortalece a ideia do oferecimento de soluções digitais aos clientes do banco Itaú.
Mas…
O “problema” visto pelos denunciadores foi exatamente a escrita da palavra “Digitau”. O que, na opinião deles, induz as pessoas a escreverem errado, mais precisamente as crianças, pelo fato também de a propaganda ter as crianças como maioria no elenco e isso de certa forma chama a atenção das mesmas para o comercial. Baseado no Código Brasileiro de Auto-regulamentação Publicitária, principalmente na seção que trata sobre propagandas veiculadas para ou com crianças e jovens, o Conar decidiu levar a julgamento o comercial criado pela Africa.
Veja o comercial e opine sobre essa nova “polêmica” da publicidade nacional. Vocês concordam com a denúncia ou são a favor da continuidade do comercial e acreditam que ele não induz as pessoas a escreverem errado?

2 comentários:

  1. Acho besteira, a criança confundir é normal, com ou sem comercial de TV, mas o certo é que consolide a forma correta na escola..

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  2. Gente! Com certeza não atrapalha em nada! Inclusive, um dos trechos da canção diz: "Ele é o digitau com U", o que já demonstra que não é o único "digital/digitau" que existe. Ora, todos tratamos o tempo todo, em nossas universidades, sobre a importância de o falante saber como usar a língua de acordo com o contexto em que se insere. As escolas devem trabalhar de forma a que todos saibam usar a língua de diversas formas, formas criativas também -- como o jogo de palavras usado pela Africa -- sabendo seu objetivo em determinado contexto de uso. Acho que o Conar está subestimando o ensino de língua nas escolas e, iria mais longe, a nossa inteligência.

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